Com uma nova frota da Iberojet a viajar para a República Dominicana e uma viagem de montra para 25 agentes de viagem, pareceu-nos o sinal perfeito para tentar retomar um pouco a normalidade de viajar e experimentar na primeira pessoa os novos desafios nesta nova era pós Covid.

A viagem de 8 horas faz-se bem, sempre que possível gostamos mais de voos directos sem paragens pelo caminho, porque a vontade de chegar ao destino é sempre tanta e parece que assim custa menos. Chegados a Punta Cana ganhámos 5 horas ao nosso dia, num serviço todo tratado com a Jolidey/Avoris e Turismo da R.D. chegámos ao primeiro hotel Barceló Palace , onde ficámos hospedados 3 noites, quartos espaçosos, um serviço de tudo incluído e uma área comum enorme em espaço e atividades que oferece. É uma boa escolha para família . A sua dimensão é tanta que também tem uma vertente mais vocacionado para adultos com acesso a campos de golfe e áreas mais restritas.

O grupo foi ganhando forma e rapidamente nos sentimos integrados o que tornou tão fácil esta viagem de trabalho. Desta forma fomos descobrindo o país pelos olhos dos agentes de viagens e percebendo um pouco mais da importância de tantos detalhes e destas viagens de reconhecimento dos locais. Só conhecendo podem falar na primeira pessoa do destino. Houve quem nos dissesse, “não vendemos viagens mas sonhos”, e soubemos logo que estávamos no sítio certo.

Visitámos alguns dos Resorts locais nestes dois dias, e os que mais nos marcaram foram o Hotel Meliá Caribe & Punta Cana e o Complexo Royal Beach (Dreams y Secrets) – recomendamos ambos.

Este ultimo hotel pertence ao grupo AM Resorts e este era um dos hotéis que nos levava de volta à RD. Muito o nosso mood, mais alternativo e cheio de detalhes que nos apaixonaram, ficou mesmo debaixo de olho.

Seguiu-se uma viagem de 3 horas até á capital, Santo Domingo, ficámos hospedados no Hotel Embajador Santo Domingo, um hotel de luxo na cidade, uma fachada mais antiga mas que esconde no seu interior fantásticas suites de luxo. Adorámos conhecer a cidade e conhecer um pouco da sua história. Sentimos que é uma cidade em adaptação e crescimento, e que está a criar uma nova imagem do destino, para fugirem ao tão usual destino apenas de praia.

Regressámos a Punta Cana e seguiram-se os dois dias mais emocionantes, uma viagem fantástica até a Ilha Saona, água quente e límpida e um cocktail oferecido no meio da água, fez animar todo o grupo e um push nestes dias de tanto calor. É um passeio que recomendamos.

No dia a seguir um dia mais dedicado á aventura e ao radical, no La Hacienda. Um passeio de cavalo, slide e buggies, dá para perceber a versatilidade que a ilha oferece .

Este fazia prever o penúltimo dia no destino. O dia seguinte com apenas uma visita e um tempo para descansar, começou a levantar saudades de lá estar mas também de regressar.

Republica Dominicana é um destino que nos fica debaixo de olho, um destino seguramente para família, com os hotéis preparados para receber os mais pequenos, serviços de tudo incluido, um tempo fantástico e água quente. Há apenas um detalhe importante, saber escolher onde ficar, porque nem todos os hotéis correspondem aos critérios das estrelas que têm, e para tal nada melhor que se aconselharem com as agências de viagens, que também tem toda esta percepção. Em relação ao sargaço (com algumas zonas mais críticas), tivemos o privilégio de estarmos acompanhados nesta viagem pelo Carlos Batista (analista de relações internacionais do Ministério do Turismo do país) e percebemos que esta é uma preocupação para a qual esta a ser desenvolvido um esforço diário para resolver e devolver a beleza a este destino paradisíaco.

De um modo geral por todos os sítios onde passámos existe uma preocupação com a desinfecção e numa escala virada para o Turismo foi-nos dito que todo o pessoal afeto ao Turismo, foi o primeiro a ser vacinado, o que nos ajuda a perceber a necessidade de regresso rápido á normalidade.

Agradecemos em especial ao TNews este desafio e ao Nuno Fouto (Ávoris) que nos acompanhou e nos levou nesta viagem que jamais esqueceremos. Um obrigado especial ao grupo, que tão bem nos recebeu e que facilmente nos integrou nesta viagem tão única para nós. Fomos uns “paparazzi” naquilo que para eles é uma viagem de reconhecimento mas que nos trouxe tanta admiração e registos tão naturais de uma felicidade tão necessária nos dias de hoje, obrigada a vocês.

Foi tão bom voltar a viajar.

Obrigado especial @TNEWS @AVORISTRAVEL @IBEROJETAIR.PT , Jolidey e ao Turismo da Republica Dominicana

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Por Carlos Marcondes

Estéticas preciosas emolduradas por águas tentadoras. A descrição sintoniza com o design de alguns dos 25 campos de golfe da ilha – dividida entre a República Dominicana e o carente Haiti. Na terra do merengue e de praias que despertam o desejo de qualquer ser humano, golfe é assunto sério, coisa de primeiro mundo.

Theet of the Dog – Foto: Divulgação.

Considerada a capital do esporte no Caribe, a nação atrai jogadores de todos os continentes em busca de experiências singulares, em sedutores tapetes, com 57 buracos com vista para o mar, como alguns do emblemático Theeth of the Dog – Dente do Cachorro – campo que aparece entre os top 50 do planeta nos rankings das principais publicações especializadas. E é fácil reconhecer seus predicados.

Foto: Divulgação.

O design leva a assinatura do lendário Pete Dye, um artista em projetos e concepções desses parques esportivos. Encravado no Casa de Campo, maior e mais luxuoso resort do país, com 2100 vilas, espalhadas em 68 milhões de metros quadrados, o campo fascina até os mais experientes praticantes, tanto pela perfeição das condições de infraestrutura, como pelo paisagismo, já que foi concebido para que os jogadores possam apreciar as encostas da região de La Romana durante toda a partida.

Dye Fore – Foto: Divulgação.

O resort conta ainda com mais dois campos de primeiríssima qualidade: o The Links e o Dye Four, também desenhados por Pete. A experiência para o golfista é completa, com desafios para iniciantes – com acesso a aulas privadas – e para atletas profissionais que costumam ficar encantados com o zelo de dezenas de jardineiros que não deixam uma graminha passar do tamanho.

Foto: Divulgação.

“Sempre estamos na vanguarda e investimos anualmente três milhões de dólares em manutenção dos campos para que eles continuem nos padrões dos melhores do mundo”, revela a direção do resort, que projeta crescimento expressivo de hóspedes para este ano, vindos da América Latina, em especial, do Brasil.

Catarina – Foto: Divulgação.

Para quem se hospedar no Casa de Campo, imperdível é a visita à Isla Catalina, um dos cartões postais mais belos do país. O éden fica a poucos minutos de lancha do continente e celebre por ter águas turquesas absurdamente claras, com pequenas praias de areia branca. Vale fugir dos finais de semana, quando ela recebe turistas em demasia.

Tacadas com inspiração

Punta Escada Golf Club – Foto: Divulgação.

Outro exemplo inquestionável da qualidade dos campos dominicanos é o Punta Espada Golf Club, na badalada Punta Cana. Localizado bem próximo aos Hotéis do Grupo Meliá, que comumente recebe jogadores de várias partes do mundo, o traçado apresenta um gramado verde impecável, que contrasta, de forma mágica, com o azul do mar caribenho. É um projeto com a assinatura de outra sumidade do esporte, Jack Nicklaus, simplesmente o maior vencedor de torneios de todos os tempos.

O campo é uma verdadeira pintura e também aparece na lista dos melhores do mundo tanto no sentido estético como técnico. O jornalista Marco Frenette, ex-editor da revista “Golf Life”, que já jogou em alguns campos dominicanos, explica que tanto os de Punta Cana, como os da Casa de Campo são espetaculares nos quesitos design, estrutura e beleza. “Eles atendem a trilogia: ótima manutenção, excelente desenho e a de estar em um lugar paradisíaco. Junte-se a um atendimento de primeira e a uma gastronomia de qualidade e o golfista estará no céu”, comenta.

O Punta Espada conta com 18 buracos desenhados para que os jogadores possam dar suas tacadas inspirados por águas convidativas, prontas para refrescá-los após uma disputada partida no paraíso.

Alto Chavón – Foto: Divulgação.

Dentro da propriedade de Casa de Campo há um lugar impensável, construído para ser réplica de uma vila italiana com ares tropicais. O Altos de Chavón é um pequeno centro cultural imperdível, de arquitetura toda em pedras, com lojas, restaurantes, um museu arqueológico e a charmosa igreja San Estanislao de Cracovia, onde dizem que Michael Jackson e Priscila Presley trocaram alianças. Há ainda um impressionante anfiteatro ao ar livre, com a arquibancada em pedras, que recebe grandes estrelas da música como Andrea Bocelli, Julio Iglesias e Sting. O santuário musical foi inaugurado, em 1982, por nada menos que Frank Sinatra.

*O jornalista viajou a convite da DR Golf Travel Exchange e do Ministério de Turismo da República Dominicana.

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